domingo, 19 de outubro de 2008

CONFISSÕES DO SANTINHO DO PAU OCO

Nesses tempos em que vivemos, esta muito difícil, para minha pessoa, discernir de quem eu gosto e de quem tenho aversão ou indiferença. Pois hoje em dia, não podemos mais nos dar ao luxo de recusar apoio a quem precisa dele.
Os grandes lideres libertários, Sidarta, Jesus, Gandhi, Chaplin, costumam sugerir um grau máximo de tolerância e serenidade para com para com aqueles que são doentes dos sentimentos. Mas, cá entre nós, fica difícil ter compaixão, ou mesmo amor, por um cara que tira a vida de uma menina de quinze anos, por um débil que atira, janela pela janela a própria filha.
Ah, e por falar em tantos assuntos desagradáveis, pensem em SP: Polícia contra Polícia?! Ah, ninguém merece! Há, e ainda se pensa em greve dessa categoria aqui no RJ. Ah, faz por menos, vai...
E, sim, podemos fazer coisas a respeito disso. Se serão, ou são, atitudes grandes ou pequenas, internas ou externas, monetárias ou religiosas, se é só emprestar um pouco do nosso tempo para ouvir as chateações alheas ou criar uma ONG... Ah, isso vai do estilo, grana, experiência e vontade de cada um.
Hum, parece tão óbvio essas coisas que estou dizendo. Há, e são mesmo óbvias. Mas... vamos combinar... se o óbvio fosse tão claro assim, não teríamos crucificações na idade antiga, instrumentos de tortura da idade medieval, extermínios dos povos das Américas, nazismo, machismo, homofobia, pedofilia e tantos outras pragas que nos deixam aborrecidos e sem paciência para sermos compreensivos e "santinhos."
Para concluir, cito o "Filosofo de Lençol": " - Não estamos mais em 68, nem aqui é Paris. Hoje em dia, sonhadores são aquele que insistem em fazer o possível".
Apesar desse artigo amargo, desejo uma boa semana.

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