sábado, 15 de novembro de 2008

EU SINTO UMA DOR


Eu sinto uma dor
Flagelo humano
Dejeto Humano
Homens de cor, preta, azul, lilás
“- Ensina-me a viver.”
E eu, não respondo: “ – Sei viver, não sei viver.”
E você, por isso, retruca:
“- Foda-se cara!”
Aprendeu a viver.
Você aprende e minha dor perdura.

Crianças correndo pelo pátio vazio de um C.I.E.P. perdido no Grande Rio.
A chuva cai indiferente à filósofos, físicos, poetas e engenheiros de tráfego.
A bateria ressoa brutal, máscula, porca e podre, bateria do T.U.E.R.J.

Dores perpassam e pessoas aprendem.



Dedicado aos Budas-Nagôs e Avatares-Beleza do C.E.T.E. / T.U.E.R.J. e seus Esporros Antimonotonia sem os quais muitas das Coisas Estranhas que me Acometem o Ente, não seriam Factíveis e Infalíveis, Hô, Hô, Porra Hô)
Com Carinho e Respeito, Wanderson Silva de Souza.
Irmãos(ãs) De Humanidade,

Um comentário:

Unknown disse...

Gostei do visual do seu Blog, com suas fotos e desenhos.