segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Metafísica Disfarçada - Da Distinção entre Desculpa e Perdão

Então, no meu entender (NO MEUUU ENTENDER, ok?) Quando se pede desculpas a alguém esta se comunicando que se respeita esse mesmo alguém. E, automaticamente, ao se demonstrar respeito, esse que respeita revela-se como alguém educado. E a educação, mãe do respeito, é muito necessária para a subsistência de algumas civilizações, e para outras é o contrário.

E, (volto a pontuar, no MEU entender!), quando se pede perdão declara-se, quem o pede, responsável por algum presumível dano causado a terceiros. Essa carga dramática, imposta nesse, aparentemente simples ato, celebra um contrato, onde quem o pede, compromete-se a não repetir o dano de novo, e quem o aceita (o perdão) por sua vez, compromete-se de livrá-lo do sempre opressor peso da “culpa”. (A culpa é assunto espinhoso, e assumidamente fujo de desenvolver a fundo esse conceito, rsss...)
Ao se pedir perdão, não quer dizer o pedinte que respeita o sujeito a quem ele o pede. Por sua vez, o pedido de desculpa pode ser mais claramente traduzido assim: - Eu fi-lo porque qui-lo, “no to nem aí,”, só pedi desculpas pra tu não me encher o saco, nem meter um processo e mim ou mesmo mandar seus irmãos me darem uma surra, e mais, se precisar te sacaneio de novo, porque, pra mim, isso NÂO foi uma sacanagem”.

E, se disfarço esse breve ensaio metafísico é por saber estar fora de moda tais empreitadas, mas, nunca andei mesmo na moda. Deixo a moda para os Êmos e “Coringas de Butique”. Toda Filosofia é pratica e necessária: Sou mais “daspu!

Sem mais. Assina esse ensaio, Wanderson Silva de Souza, Filosofo “devezemqualdal”.

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