sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ESCRITOS POLÍTICOS

E, constantemente ouço dizer que é melhor acabar com o Congresso.
O que seria uma sociedade sem políticos?
Será que todas as atividades seguiriam seu fluxo normal, sem necessidade de quem as direcionem? Será que os fatos se dão por vontade própria? Será não haveria necessidade de tomar decisões? As coisas andariam sozinhas? Decidem por si próprias? Esta ou aquela reportagem mostra todos os lados da questão?
Quando dissemos “deixa a vida nos levar” o que pretendemos com isso?
Porque acabar com o congresso? Porque os políticos são malvadinhos?!
Somos espectadores passivos de uma peça infantil, onde o senador malvado será vencido pelo príncipe encantado???
Na vida real, nós (os adultos) assumimos as rédeas dos fatos.
Lado certo ou errado, de um modo universal e eterno, existe?
Eu sempre pensarei que o meu ponto de vista é o certo! E eu assumo esse fato!! Admito que não sou imparcial!!!E quem pode ser político?! Quem sabe dizer e ouvir não.
Eu posso. O político disputa o poder. Ele pretende ao poder. Mas se tivesse de fato o poder, não seria um pretendente ao mesmo. Ele seria um tirano.
Fazemos política para disputar o poder. Não há política ou políticos nas sociedades governadas por tiranos.
Observo que os tiranos se disfarçam de fadas-madrinhas. Por isso costumo comparar os mesmos fatos em diferentes mídias, vozes e pontos de vistas.
Idéias sem conteúdo usam diversas mascaras: A mascara da apelação populista; A mascara das palavras de difícil compreensão; A mascara do “vamos moralizar” os costumes; a mascara do “coitadinho injustiçado” e tantas outras.
Aqueles que querem acabar com políticos, que pelo menos tenham a decência de assumir que preferem os tiranos.
Eu sou um pretendente ao poder, participo do jogo político.

Assina esse artigo Wanderson Silva de Souza.

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