A Potência do Amor e o Ato de Amar.

O Amor cria e salva. O ato de criar e salvar é em si um gesto de amor e ao mesmo tempo sua causa e consequência.
Quer seja o amor expresso pela vivência de alguma forma de religiosidade ou pelo viés político. Ama-se quando se busca o tratamento e vacinas para doenças. Tanto os manifestos ateus e céticos quanto os livros sagrados foram escritos tendo em vista o amor pelos que o iriam ler, acreditando-se ser aqueles conteúdos convenientes serem compartilhados. O afastamento do amor leva a perda da saúde. Todo gesto de intolerância, de mesquinharia e de fraude envelhece e empobrece quem o pratica. O amor esta presente em todas as intenções que são fortes. E esta ausente de toda intenção fraca. Quem ama não deve se arrepender de assim o fazer. Nem se arrependa da intensidade, nem de quem ou do que foi o objeto dessa afeição, pois todo carinho, respeito, admiração e cuidado que sem tem por algo ou alguém, ainda que não se obtenha reciprocidade, ainda assim realça quem nutriu esses sentimentos, tornando essa pessoa mais viva e mais real. Não, não se arrependam do amor sentido que fora recusado. Esse amor, que foi nutrido, quer seja correspondido ou não, tornou mais forte, mais jovem, mais potente e corajosa a pessoa. O amor é o único presente que quem da também o recebe pelo simples fato de que amarmos algo ou alguém é um presente que estamos dando para nós mesmos. Jamais percamos a potência de amar. E para que essa potência sempre perdure é necessário que ela constantemente se atualize. Tornem, o máximo possível, e sem moderação, a sua potência de amar em ato de amar. 


Texto: Wanderson Silva de Souza