sábado, 14 de julho de 2012

Sobre o Revanchismo de quem foi Rejeitado no Amor.


Essa história de "um dia você vai perceber o quanto eu era importante para você e aí eu não estarei ao seu lado" É DESEJO DE REVANCHE. Na boa, gente: Pula para outra sem ficar aquele rancor mal disfarçado de justiçinha fuleira que as novelas, filmes e algumas músicas empurram para nós como o certo.
Somos tão incríveis que se alguém tiver a ousadia de não nos querer o universo um dia, há de fazer essa pessoa perceber o erro dela e aí... Bem... Não basta a pessoa perceber que errou, ela tem que sofrer o mesmo que nós, ser rejeitada por nós no presente da mesma forma que nos rejeitou no passado. É isso que queremos?! Ah, amigos isso não é amor e nem era no passado. É um jogo de forças, de ego, de predador/presa. Olha, já vimos versões evoluídas do ser humano nos negócios, na política, na amizade, e até mesmo na guerra. Mas existe um setor da vida humana em que o instinto atávico e quase Neandertal de "lei da selva" persiste no cérebro. Esse setor é o amoroso. Não é muito mais bonito que a pessoa rejeitada encontre o seu par e quem rejeitou também encontre e todos os quatro fiquem satisfeitos e sem magoa alguma entre eles?! Isso não é utopia, em fantasia ou conto de fadas. Quem disser isso faz parte do time daqueles que desencorajam as pessoas que querem fazer nossa espécie dar saltos evolutivos. Eram utópicos Renato Russo, Madre Tereza, João Paulo, Chico Xavier, Betinho?! Certamente que o amor pede uma atitude mais generosa e essa generosidade começa em não desejarmos que a nossa vaidade e ego ferido sejam vingados à custa da derrota de quem nos rejeitou. Isso não é pedir demais do ser humano, isso é pedir que o ser humano não tenha receio de manifestar o melhor de si que esta guardado dentro dele. Somos capazes, somos melhor do que fazemos. Somos humanos.

Texto: Wanderson Silva de Souza

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