quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Escritos Políticos 2012 - Declaração de Voto


Declaração de voto de Wanderson Silva de Souza:
PREFEITO - Marcelo Freixo, número 50.
VEREADOR - Na legenda do PSTU, 16.

SOBRE O MEU VOTO PARA PREFEITO EU DIGO: Mas ainda assim, não sou do time daqueles que acreditam que o nosso bom e vel

ho Freixo vai, se eleito(E acredito nessa possibilidade) Vai gritar "SHAZAM" e virar o Simão Bolívar da cidade maravilhosa. Menos, gente, né? Muito menos, vamos por os pés no chão. Não vamos mudar as coisas acreditando em fantasias tais como papai noel, coelhinho da pascoa, rainha da Inglaterra.0_0

SOBRE O MEU VOTO PARA VEREADOR, EU COMENTO: Lembram do velho slogan?! "Contra burguês, vote dezesseis. Eu (ainda) vejo esse partido, do qual fui militante com muito orgulho, como uma alternativa de voz discordante dos velhos padrões já desgastados, porém ainda operantes. Mais comentários meus estão nesse artigo abaixo.
ESCRITOS POLÍTICOS DE 2012

Eu fui um "cara-pintada". Na verdade, a comemoração, de um ano de relacionamento com minha namorada(naquela época) foi feita na passeata, tal era o nível de engajamento meu e da minha menina. E o temo voa, hoje em dia meu engajamento persiste, mas assumindo novas configurações, menos partidária, menos afeita ao processo eleitoral e mais dada voltada para as artes e para
 a cultura. Como bem disse Manu, (Membro de um trio musical da qual fazia parte a Flavinha Uva) numa entrevista concedida para um zine:"“A arte é tão política quanto os partidos”. 
E assim tenho agido e pensado. O velho sistema esta falido. Não existe possibilidade de mudanças nas mãos de um único homem, governo ou partido. Ainda que algumas ocorram, não esta aí o único manancial de ações afirmativas. Uma menina de treze anos, do Sul do Brasil, com seu celular, denunciou ma Grande Rede, o descaso com a escola dela. Na China, blogueiros munidos de bicicletas, suas artes e celulares furaram o bloqueio midiático do então governo. Não existem mais grandes homens ou mulheres, existem sim homens e mulheres. E, nesse trabalho de formiguinha, muitas coisas tem sido feitas. Ações pontuais, não AS GRANDES AÇÕES QUE FICAM NA HISTÓRIA. Mas sim, ações pontuais como a dessa menina de treze anos. As coisas estão sendo feitas do modo a justificar o conceito de que o ser humano é uma animal político. A política deixou de ter "P" maiúsculo, desceu do palco, das manchetes, altares e livros de história e foi para o lugar de onde ela nunca deveria ter saído: Do cotidiano, do ordinário(da ordem do dia) Fazer política é uma constante, um atributo natural do homem que por ser cultural, tudo que faz parte da cultura é algo que se pode dizer natural. Sim, eu voto e não voto nulo e nem em branco. Mas, atualmente tenho absoluto desinteresse pelo processo eleitoral. Não espero as mudanças nesse ou naquele homem ou mulher, nem grandes mudanças de uma só vez. Eu vejo,( e faço também), mudanças pequenas, pontuais, perpetradas por homens e mulheres comuns. Todos, não só os que se consideram militantes, mas por todos. Mudanças pequenas aqui e ali, num trabalho de formiguinha. Fazer política: Menos é mais. Faça ali, faça acolá. E enquanto se espera a revolução a mudança vai acontecendo e nem esta sendo notada por ser sutil demais. Mas a menina do sul notou a mudança na escola dela. E foi graças a uma ação dela. Ela não leu os grandes teóricos, ela não esperou por mim, de cara-pintada ir lá para salvar a pátria dela. Sabe, eu respeito a militância, tanto como real veiculo de interferência na sociedade, quanto como fator de socialização entre pessoas e afirmação e construção da identidade daqueles que a praticam nos grêmios, centro acadêmicos e etc. Eu respeito a militância infinita daqueles que se sentem confortáveis no engessamento no personagem ícone de si mesmo, que teme avançar para novos módulos menos anacrônicos. Eu respeito a política feita por cliques, “curtis” e “compartilhar”. Eu respeito a política feita de citações de grandes clássicos e de argumentos muito bem elaborados em anos e anos de cursos e leituras. Tudo isso eu respeito e algumas dessas praticas também são minhas. Só não as vejo como as únicas opções do “fazer política” e nem a mais efetiva, embora, quase sempre mais elegantes, emblemáticas e confortáveis, ao corpo, ao bolso e ao ego e à vaidade. ( E eu me incluo nesse quesito no que tange à vaidade, ego e construção da identidade) 
Eu respeito a política feita através de candidaturas e partidos. Eu vou voltar no Freixo, mas não esperem que ele diga “Shazam” e vire o Simão Bolívar da cidade maravilhosa. Eu vou voltar na legenda16, porque acredito e ainda defendo o PSTU.

“ AMANHÃ COMPLETAM-SE 20 ANOS DO IMPEACHMENT DO COLLOR!!!" 

(O tempo passa, o tempo voa...)”

Assinado: Wanderson Silva de Souza é libertário ao extremo, militou no PDT, Partido Humanista, PT, PCB, PSTU, foi Anarquista, cabo eleitoral, representante de turma no ginásio e na faculdade, membro do Cafil-UERJ e da executiva Cultural do DCE-UERJ, participou do Congresso da UNE em Belo Horizonte, foi barrado em Eunápolis quando ia protestar em Porto Seguro no evento Brasil 500 anos, participou de passeatas em Brasilia, foi ouvinte do discurso de Fidel Castro na Concha Acústica da UERJ, esteve presente no Primeiro Fórum Social em Porto Alegre e vive e respira politica desde os seus 12 anos de idade.

Nenhum comentário: